segunda-feira, 17 de julho de 2017

Emagreça 8 kg por mês com a nova dieta Pronokal

Dieta Pronokal

Essa dieta promete emagrecimento rápido sem efeito sanfona.  O método é à base de sachês proteicos e é conhecido por promover a perda de até 8 kg por mês


Deixar de ingerir carboidratos, focar na proteína e emagrecer. Você pode até pensar “opa, opa, opa, mas eu já ouvi isso antes”. E ouviu mesmo. Muitas dietas têm como base a proteína. Tem a Atkins, Dukan, Paleo... Por isso, de cara, o método Pronokal pode mesmo parecer semelhante as essas dietas.

Mas há um “detalhe” que a faz bem diferente das outras: o consumo de proteína é controlado. A ideia é evitar o desgaste do rim e do fígado, um efeito colateral comum de dietas hiperproteicas, que sobrecarregam estes órgãos.

Mas como isso efetivamente acontece? Através dos famosos sachês proteicos distribuídos ao longo das refeições, motivo pelo qual ela ganhou o apelido de “dieta da NASA” — por ter aspecto de "comida de astronauta". A promessa é de um emagrecimento rápido, de cerca de 8 kg por mês, sem efeito sanfona. Vem entender melhor essa história:

Que sachês são esses?
A ideia não é ficar comendo pozinho. Ao serem misturados com água e preparados seja no forno, no microondas ou na geladeira, esses sachês se transformam em alimentos, como sucos, shakes, omelete, nuggets, panquecas e por aí vai. São 32 sabores e texturas diferentes. Até parece mágica, mas é, na verdade, uma tecnologia de liofilização (isto é, desidratação e conservação) dos macronutrientes que consegue mimetizar os alimentos.

Como funciona?
O sachê é o grande segredo, mas não é só dele que é feito o método. O conceito do Pronokal é a multidisciplinaridade. Claro, há uma dieta de 600 calorias/dia prescrita exclusivamente por um médico. Mas existe também o atendimento com nutricionistas especializados, orientação de atividade física, além de apoio psicoemocional.

Segundo Isabela Bussade, endocrinologista, responsável científica pela PronoKal no Brasil (BR) e diretora médica da All Clinik (RJ), todas as vezes que consumimos uma quantidade inferior a 50g de carboidrato por dia, o nível de insulina no nosso corpo cai em torno de 80%.

Além disso, existe elevação do nível de glucagon. “É um hormônio que gera lipólise, a quebra de gordura. No fígado, ela é transformada em energia e, secundariamente, em corpos cetônicos, que são moléculas responsáveis pela saciedade”, comenta. Ou seja, é como se a própria dieta gerasse menor necessidade de consumo calórico.

Quanto custa?
Cada refeição sai por, em média, 19 reais. Mas há ainda a consulta. O custo total do tratamento depende de quantos quilos o paciente pretende perder.

As fases

São três as etapas do método. A primeira é chamada de Ativa. “Nessa, o paciente vai perder 80% do peso combinado com o médico, através do processo de cetose”, explica Adriana Moretti, médica especialista pela SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e Membro da SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes).

“O paciente inicia uma dieta de 600 kcal sem sentir fome. A perda de peso muito rápida motiva muito os pacientes. O fato de ser uma dieta inicialmente muito restritiva acaba sendo compensado pelo rápido resultado, o que favorece a adesão ao método”, comenta Adriana.
Dieta

Na segunda etapa, chamada Adaptação Fisiológica, a pessoa perde os 20% restantes. É nela que ocorre a incorporação progressiva dos alimentos, começando pelas frutas, pão integral, massas e, por último, as gorduras. “O paciente passa a ter um aprendizado dos hábitos alimentares saudáveis e noção de tamanho de porções”, diz. Segundo a endocrinologista, o hormônio insulina passa a ser secretado gradativamente, o que evita e controla o efeito sanfona.

A fase final é mesmo a de manutenção do peso. O objetivo é estabilizar o peso perdido a longo prazo com acompanhamento nutricional por meio de uma dieta equilibrada. “O paciente será acompanhado por até 2 anos, com o serviço multidisciplinar a disposição dele”, finaliza.

Quem pode e quem não pode fazer?
O método é indicado para pessoas obesas, com sobrepeso e com morbidades como hipertensão, dislipidemia, pré-operatórios de qualquer cirurgia para diminuir o risco de complicações e também para que é resistente a outras dietas, além de mulheres em menopausa.

Mas não pode ser feito em menores de 16 anos ou maiores de 70 anos. Também não podem aderir cardiopatas, portadores de arritmia, quem sofreu AVC ou infarto há menos de 6 meses, pessoas que estão enfrentando câncer, insuficiência renal ou hepática, bulimia, alcoólatras e quem tem alterações psiquiátricas, como esquizofrenia. Portanto, consulte seu médico antes de tomar qualquer decisão, ok?



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